Consumidor, prepare o bolso. A bandeira vermelha, que cobra R$ 5 extras a cada 100 kWh (quilowatt-hora) consumidos, deve seguir até novembro. A informação foi confirmada pela direção do Operador Nacional do Sistema (ONS) nesta semana. Segundo a ONS, o nível de chuvas segue abaixo do normal., o que impacta nos níveis das barragens.
COMO FUNCIONAM AS BANDEIRAS TARIFÁRIAS?
Foto: divulgação
O site do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor traz uma orientação os consumidores sobre as bandeiras tarifárias. Desde 2015, as bandeiras aparecem nas contas de luz de todos os brasileiros para determinar se haverá cobrança extra na conta de energia. A lógica é sempre esta: quando há pouca chuva, o nível dos reservatórios cai e, como consequência, a produção de energia diminui. Para compensar, o governo manda acionar as termelétricas, que são mais caras. E quem paga a conta da energia mais cara é o consumidor.
Classificadas por cores - verde, amarela e vermelha -, elas indicam, mensalmente, se haverá ou não acréscimo no valor da energia, devido ao uso das termelétricas. Elas funcionam como um semáforo.
- Verde - Significa que os custos de geração de energia foram baixos, portanto, a tarifa não terá nenhum acréscimo naquele mês
- Amarela - Sinal de alerta e indica que os custos estão aumentando e haverá cobrança extra de R$ 1 para cada 100 kWh
- Vermelha - Mostra que o valor de produção está alto e que haverá cobrança extra. Ela é dividida nos patamares 1 e 2, que apresentam preços diferentes: patamar 1 , a conta do consumidor terá acréscimo de R$ 3 a cada 100 kWh consumido; e patamar 2, com cobrança de R$ 5 a cada 100 kWh consumido
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